Cães que roncam: quando o som pode ser um pedido de socorro

Associado ao sono profundo em humanos, o ronco não deveria fazer parte da rotina dos cães — especialmente dos braquicefálicos. O que muitos tutores acreditam ser normal é, na verdade, o principal sintoma da Síndrome Obstrutiva das Vias Aéreas, condição que pode colocar o animal em perigo.

Pug, Buldogue Francês, Buldogue Inglês e outras raças de focinho achatado apresentam alterações anatômicas que prejudicam a passagem do ar. Quando o pet ronca, ele está literalmente “lutando” para respirar. Em dias quentes, durante exercícios ou em momentos de ansiedade, o risco de colapso respiratório aumenta.

Veterinários afirmam que o ronco nunca deve ser ignorado. Ele indica que algo na região da garganta e do nariz não está funcionando adequadamente. Sem tratamento, o problema pode evoluir para inflamações crônicas, complicações cardíacas e até óbito.

A boa notícia é que hoje existe tecnologia para diagnóstico precoce. A endoscopia respiratória permite visualizar com precisão o interior das vias aéreas, identificar o que está obstruindo a respiração e definir o melhor protocolo terapêutico. Em muitos casos, a cirurgia corretiva muda completamente a qualidade de vida do animal.

Relatórios de profissionais especializados mostram que, após a correção cirúrgica, cães antes ruidosos passam a respirar de forma silenciosa, ganham disposição, reduzem crises de estresse térmico e vivem com mais conforto.

O alerta dos especialistas é simples: não espere o ronco piorar. A prevenção é sempre o caminho mais seguro — e buscar atendimento com centros especializados, como o HCenter Vet Pneumo (@hcentervetpneumo), garante uma avaliação completa e personalizada.

Afinal, respirar não deveria ser um esforço. E seu pet merece viver sem sofrimento silencioso.